sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Efeito fotoeléctrico

A teoria da luz de Maxwell, em que a luz é simplesmente uma onda electromagnética, abria a possibilidade de serem produzidos outros tipos de ondas electromagnéticas a partir de circuitos eléctricos. Hertz, no fim do século XIX, foi a primeira pessoa a ter sucesso nessa área. Durante as suas experiências, Hertz observou que a luz produzida por uma faísca num circuito podia induzir uma corrente eléctrica em outros circuitos afastados que usava para detectar as ondas electromagnéticas.
Uns poucos anos mais tarde, com a descoberta do electrão por parte de Thomsom, ficou claro que o efeito observado por Hertz, designado de efeito fotoeléctrico, era devido ao escape de alguns electrões num metal, quando é atingido por luz.
A energia electromagnética da luz é absorvida pelos electrões no metal, fazendo com que alguns deles saltem para fora do metal. O problema que ninguém conseguia explicar no inicio do século XX era porquê a energia dos electrões libertados por efeito fotoeléctrico não aumenta quando aumenta a intensidade da luz, mas sim aumenta em função da frequência da luz incidente. De facto há uma frequência limiar da luz por baixo da qual não ocorre efeito fotoeléctrico.

Em 1905, quando já não restavam dúvidas acerca da natureza ondulatória da luz, Einstein publicou um artigo onde explica perfeitamente o efeito fotoeléctrico, admitindo que a luz fosse composta
por corpúsculos—fotões— com energia directamente proporcional `a frequência da luz.

Os trabalhos de Einstein ( e de Planck) dariam origem à física quântica.
(texto adaptado de fisica.fe.up.pt/luz/expo-luz.pdf)